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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Steve McCurry

kuwait, 1991


sri lanka, 1995


india, 1997

kashmir, 1996

india, 1996


 india, 2007

  india, 1983


 india, 1995

 Kashmir, 1996
Mianmar, 1994


"Ao fazer uma análise da linguagem fotográfica, o filósofo francês Roland Barthes (1915 - 1980) identificou dois elementos fundamentais de sua composição. O primeiro - denominado studium - é o conjunto dos objetos enquadrados pela lente da câmera e que são reconhecidos pelas pessoas, a partir da cultura e vivência que elas têm. Assim, se uma foto provoca identificação no espectador é porque os componentes do studium ‘conversaram’ com a bagagem cultural daquela pessoa.
Durante anos, o fotógrafo colaborou com a revista 'National Geographic'
O segundo elemento - chamado de punctum - seria aquilo que ‘salta’da foto e que prende a atenção de quem a vê, ou seja, o ‘tchan’ da imagem. Uma boa fotografia, então, provocaria, ao mesmo tempo, identificação e magnetismo - tendo, bem trabalhados, tanto o studium quanto o punctum. É o que se pode dizer do trabalho do norte-americano Steve McCurry - um dos profissionais mais renomados do mundo da fotografia - e cujas imagens podem ser vistas na exposição gratuita Steve McCurry - alma revelada, que começa hoje no Instituto Tomie Ohtake.
A mostra traz cerca de 100 imagens, tiradas nas andanças de McCurry por países como o Afeganistão, Índia, Paquistão, Nigéria e outros. Apesar de o fotógrafo ter 25 anos de carreira, a maior parte das obras que integram a exibição datam de 2001 em diante. Uma das exceções e também destaque da exposição é o clássico retrato da garota afegã, feito em 1984 e que virou capa da revista National Geographic. Nela, o olhar da menina ‘salta’ da foto e prende a atenção - eis o punctum teorizado por Barthes e executado com maestria por McCurry.
Outro ponto alto é a sequência de imagens dos atentados de 11 de Setembro, em Nova York, composta por cinco fotografias. "Elas não foram concebidas como uma série", conta Paulo Gallina, um dos curadores da exibição. "Mas resolvemos dispô-las lado a lado, justamente para ressaltar o caráter documental da obra de McCurry", complementa.
O fotógrafo, aliás, é conhecido pelo talento em traduzir a cultura de povos variados, por meio de imagens que captam a alma e os hábitos de personagens locais. É assim com a foto de um menino pintado de vermelho na Índia, em 2002, numa festividade religiosa. Acontece o mesmo com as mulheres clicadas durante tempestade de areia no mesmo país, em 1983.
Além de documentarista cultural, McCurry também transformou-se num agente de denúncia dos horrores da guerra. Nos anos 80, fotografou a invasão soviética ao Afeganistão, disfarçando-se de afegão. Por essa cobertura, ganhou a Medalha de Ouro Robert Capa de melhor reportagem fotográfica no exterior.
Mas a mostra não tem só imagens pesadas e (ou) contundentes. A parte bucólica fica a cargo de uma série de 21 imagens, feitas com o último rolo que McCurry tinha de Kodachrome - uma película famosa entre os fotógrafos por sua qualidade cromática e que deixou de ser fabricada com o avanço das tecnologias digitais.
Nessa sequência, juntam-se imagens de cenas urbanas, do ator Robert de Niro, de artistas da Bollywood indiana e até um autorretrato curioso. Nele, vêem-se os pés descalços de McCurry. Ao fundo, a televisão de um quarto de hotel. Uma cena simples e, num primeiro olhar, desprovida de sentido. Mas que mostra McCurry nos bastidores. Enquadrando-se e revelando os pés nus. Uma metáfora para seu caminho solitário." Ana Rita Martins - Jornal da Tarde

A exposição está no Instituto Tomie Ohtake e está maravilhosa. O único porém são as legendas que estão um pouco confusas, mas vale a pena ver!!!

O site dele aqui.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Pedro Varela


 


A essas alusões ficcionais misturam-se prédios que conhecemos de lugares reais: já vi esse em Chicago, aquela cúpula está na Sé, ali a torre de Ontário. Misturados a morros, essas cidades têm todas um certo sotaque carioca: onde mais senão no Rio de Janeiro se vê um castelinho ao lado de uma pedra monumental que parece apoiar o arranha-céu? E assim esses desenhos vão escorrendo de canetas esferográficas e, vivos como uma urbe, não respeitam a fronteira do papel, invadem a parede e zonas de risco como janelas.


O vidro, aliás, é um suporte frequente para experiências de Pedro Varela: olhando de janelas por onde a caneta de Varela passou, podemos ver um castelo flutuar no céu ou plantas exuberantes brotarem do topo de um edifício de concreto. Varela constrói também seus mundos mágicos e fluidos com vinil adesivo colorido sobre papel, vidro, parede, chão ou o que quer que esteja no caminho e queira aderir a urbanização onírica.


AMO <3

Outro suporte que reforça o aspecto onírico do traço de Varela é o tecido esticado em bastidores redondos, que remetem a bolhas prontas para desaparecer  levando embora as paisagens fantásticas. Desde 2008, as cidades de Varela aparecem também tridimensionais, construídas em papel branco, suspensas por fios ou finíssimas palafitas.


Virtuose do desenho e da capacidade de encantamento, Pedro Varela formou-se em gravura pela escola de Belas Artes da UFRJ em 2005 e já expôs em várias galerias do Rio de Janeiro,  México e Chile. Em 2010 participará da exposição coletiva “Gigante pela Própria Natureza” no IVAN (Valencia, Espanha) e de uma individual no Paço das Artes, em São Paulo, como selecionado da Temporada de Projetos.
Paula Braga"



                             Exposição do Pedro Varela na Zipper Galeria. MARAVILHOSO!!!!
Site do Pedro
Cores Primárias




Fotos Evelyn Müller

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

tapetes J Serrano e Rosenbaum

"A Têxtil J.Serrano é hoje uma das mais avançadas empresas de seu setor em todo o mundo. No Brasil, a J. Serrano tem hoje presença maciça de todas as suas coleções nas mais variadas regiões, representando 50% do mercado de vendas de tapetes para classes C e D. ‘Tapetes Brasileiros’ é a primeira coleção com design e marca agregada no segmento.

Para esse trabalho, a Rosenbaum buscou inspiração na natureza e no artesanato brasileiro, transformando de forma sintética as referências de nossa memória popular em tapetes J.Serrano.
Aqui você vai ver todos os tapetes da linha com as fotos e os textos criados para o catálogo, que também teve direção geral de Marcelo Rosenbaum. Quem assina os textos é Jackson Araujo."

Tirado do site do Rosenbaum. Vale a pena dar uma olhada no catalogo !






Fotos Evelyn Müller

domingo, 16 de outubro de 2011

Foto na Casa e Jardim


Fui convidada a falar algumas linhas sobre o que sinto sobre minha casa.
O resultado está na Casa e Jardim deste mês, e tbm no Ipad, com mais fotos de detalhes que eu gosto aqui de casa.
"A felicidade está nas coisas miúdas. Minha casa guarda memórias, gente, cachorro, plantas. Como diria Alain de Button, "minha casa é uma testemunha muito bem informada", um cofre cheio de emoções, cheiros e sons. É um referencial de mim mesma. Mas não foi sempre assim... Até mesmo para chegar a esse reconhecimento, é preciso tempo – e paciência. E que fique claro: nunca haverá um fim. A partir do momento em que se estabelece esse relacionamento com a casa, sempre haverá novas histórias, mais plantas, outros bichos..."
As outras fotos são essas ...







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